12. a) cujo velho sonho era a formatura
do filho: explicativa
b) onde canta o sabiá: restritiva
c) que corte uma polegada se -
quer às abas do tempo: restritiva d) Que têm um futuro: restritiva;
que têm um passado: restritiva
e) que a Musa antiga canta: restritiva
f) que é o médico da casa desde
anos: explicativa
g) que me parecia humorístico:
explicativa
h) que encontrei um dia em casa
do Mendonça: restritiva
i) que sempre procederam
bem: restritiva
j) que me serviram durante
anos: restritiva
13. Em I, afirma-se que todos os
homens têm seu preço e, portanto,
são fáceis de ser corrompidos;
nesse caso, temos oração
subordinada adjetiva explicativa.
Em II, afirma-se que apenas
alguns homens têm seu preço;
esses e apenas esses são fáceis
de ser corrompidos; temos aí
oração subordinada adjetiva
restritiva.
15. a) proporcional
b) causal
c) temporal
d) proporcional
e) comparativa
f) final
g) comparativa
h) temporal
i) temporal j) final
domingo, 23 de outubro de 2016
GABARITO - minigramática página 297 a partir do exercício 4
4. Respostas pessoais.
Sugestões:
a) Ele morava bem distante do
local de trabalho, portanto saía
de casa bem cedo.
b) Gabriela nasceu em 1991 e
seu irmão, em 1992, logo ela é
mais velha que o irmão.
c) Fumar é prejudicial à saúde,
então não fume.
d) Sabiam que a prova seria difícil,
por isso estudaram com afinco.
e) O preço da geladeira na loja A
estava mais baixo que na loja B,
portanto preferi comprar na loja A.
5-
a. período composto por subordinação e coordenação.
b. período composto por subordinação e coordenação.
6- 4 orações
Orações coordenadas assindéticas
7-
a) O trânsito estava caótico,
mas (porém, todavia, contudo
etc.) ninguém chegou atrasado
à reunião.
b) Por favor, devolva-me o livro,
pois (porque, que) estou precisando
dele.
c) O voo 3216, que partiu de Maceió, pousará no Aeroporto de
Congonhas, que foi reformado
recentemente.
d) Há muitos tipos de colírios
destinados ao tratamento de
diferentes doenças dos olhos. Os
olhos, entretanto (no entanto,
porém), são órgãos de muita
sensibilidade; portanto (logo,
assim, por isso), o uso de qualquer
tipo de colírio, sem orientação e controle do médico, poderá
causar mais problemas do
que resultados positivos.
e) Nunca me esqueço de um
consórcio de moto que fiz quando
tinha 17 anos. Estava começando a ganhar dinheiro e acabei
gastando mais do que podia.
A cada mês o valor aumentava.
Fui sorteada, tirei a moto, mas as
parcelas nunca acabavam. Hoje
os consórcios podem ter mudado,
mas eu nunca mais fiz um.
8. Na frase d: Não esfregue os
olhos nem pisque depois de pingar
o colírio.
9.
a) Ele fazia promessas com entusiasmo;
ninguém, todavia, acreditava nele. / Ele fazia promessas
com entusiasmo; ninguém acreditava
nele, todavia.
b) As pessoas acreditam em dias
melhores; são, portanto, otimistas.
/ As pessoas acreditam em
dias melhores; são otimistas,
portanto.
11. “A canoa deslizava brandamente”:
oração coordenada assindética; “entrava na boca do rio
Canumã”: oração coordenada
assindética; “e despertava as sardinhas
meio adormecidas entre
duas águas”: oração coordenada
sindética aditiva; “nenhum pássaro
cantava”: oração coordenada
assindética; “as vozes noturnas
da floresta haviam-se calado”:
oração coordenada assindética; “mas nós estávamos alerta”:
oração coordenada sindética
adversativa
12- e
domingo, 9 de outubro de 2016
LISTA DE EXERCÍCIOS (TAREFA) VESTIBULAR DA UNESP - VISTO DIA 17/10/16 (Vestibular meio de ano/16 - 15.05.16)
1- Examine a tira do cartunista André Dahmer.
O personagem retratado revela um temperamento
(A) irresponsável e agressivo.
(B) contestador e visionário.
(C) ingênuo e complexado.
(D) amargurado e desiludido.
(E) conservador e autoritário.
Leia a fábula “O morcego e as doninhas” do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?) para responder às questões de 2 a 3.
Um morcego caiu no chão e foi capturado por uma doninha1.
Como seria morto, rogou à doninha que poupasse sua vida.
– Não posso soltá-lo – respondeu a doninha –, pois sou, por natureza, inimiga de todos os pássaros.
– Não sou um pássaro – alegou o morcego. – Sou um rato.
E assim ele conseguiu escapar.
Mais tarde, ao cair de novo e ser capturado por outra doninha, ele suplicou a esta que não o devorasse. Como a doninha lhe disse que odiava todos os ratos, ele afirmou que não era um rato, mas um morcego. E de novo conseguiu escapar.
Foi assim que, por duas vezes, lhe bastou mudar de nome para ter a vida salva. (Fábulas, 2013.) 1 doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo longo e esguio e de patas curtas (também conhecido como furão).
2- Depreende-se da leitura da fábula a seguinte moral: (A) Adaptar-se às circunstâncias: eis a forma de escapar dos perigos.
(B) Mais vale uma vida simples e sem inquietações do que
viver em meio ao luxo com um medo devastador.
(C) Às vezes, quando a sorte abandona os mais poderosos,
eles podem precisar dos mais humildes.
(D) Aqueles que, por vaidade, se fazem maiores do que realmente
são acabam se arrependendo amargamente.
(E) Devemos nos contentar com o que temos e evitar a ganância.
3- “Como seria morto,rogou à doninha que poupasse sua
vida.” (1o parágrafo)
Em relação à oração que a sucede, a oração destacada tem
sentido de
(A) proporção.
(B) comparação.
(C) consequência. (D) causa.
(E) finalidade.
4- “– Não sou um pássaro – alegou o morcego.” (3o parágrafo)
Ao se transpor este trecho para o discurso indireto, o verbo
“sou” assume a seguinte forma: (A) era.
(B) fui.
(C) fora.
(D) fosse.
(E) seria.
Leia o trecho extraído do livro A dança do universo do físico brasileiro Marcelo Gleiser para responder às questões de 5 a 8.
Durante o século VI a.C., o comércio entre os vários Estados gregos cresceu em importância, e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condições de vida. O centro das atividades era em Mileto, uma cidade-Estado situada na parte sul da Jônia, hoje a costa mediterrânea da Turquia.
Foi em Mileto que a primeira escola de filosofia pré-socrática floresceu. Sua origem marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da ciência moderna. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto foi o fundador da filosofia ocidental.
A reputação de Tales era legendária. Usando seu conhecimento astronômico e meteorológico (provavelmente herdado dos babilônios), ele previu uma excelente colheita de azeitonas com um ano de antecedência. Sendo um homem prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas de
azeite de oliva da região e, quando chegou o verão, os produtores de azeite de oliva tiveram que pagar a Tales pelo uso das prensas, que acabou fazendo uma fortuna.
Supostamente, Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C., que efetivamente causou o fim da guerra entre os lídios e os persas. Quando lhe perguntaram o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil, respondeu:
“Dar conselhos”. Não é à toa que era considerado um dos Sete Homens Sábios da Grécia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prático. Um dia, perdido em especulações abstratas, Tales caiu dentro de um poço. Esse acidente aparentemente feriu os sentimentos de uma jovem escrava que
estava em frente ao poço, a qual comentou, de modo sarcástico, que Tales estava tão preocupado com os céus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus pés.
(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
5- “Sua origem marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da ciência moderna.” (1o parágrafo)
O pronome em destaque refere-se a
(A) “cidade-Estado” (Mileto).
(B) “ciência moderna”. (C) “grande aventura intelectual”.
(D) “primeira escola de filosofia pré-socrática”.
(E) “costa mediterrânea da Turquia”.
6- Em “Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C.” (3o parágrafo), o termo destacado exerce função de
(A) adjunto adnominal.
(B) adjunto adverbial.
(C) sujeito.
(D) objeto indireto. (E) objeto direto.
7- O sarcástico comentário da jovem escrava de que “Tales estava tão preocupado com os céus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus pés” (3o parágrafo) alude sobretudo à seguinte oposição:
(A) razão x loucura.
(B) determinação x hesitação.
(C) liberdade x escravidão.
(D) compaixão x aversão. (E) abstração x concretude.
8-A hipérbole é uma figura de palavra que consiste no exagero verbal (para efeito expressivo): “já disse mil vezes”, “correram mares de sangue”. (Celso Pedro Luft. Abc da língua culta, 2010. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência de hipérbole no seguinte verso:
(A) “Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.”
(B) “Mal sei como conduzir-me na vida”
(C) “Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.”
(D) “Se ao menos endoidecesse deveras!” (E) “Esta angústia que trago há séculos em mim,”
9- Leia a charge.
O cartum evidencia um desafio que o tema da inclusão social impõe às democracias contemporâneas. Esse desafio exige a combinação entre
a. participação política e formação profissional diferenciada.
b. exercício da cidadania e políticas de transferência de renda.
c. modernização das leis e ampliação do mercado de trabalho.
d. universalização de direitos e reconhecimento das diferenças.
e. crescimento econômico e flexibilização dos processos seletivos.
10- "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." Amyr Klink, Mar sem fim.
Na frase "que nos faz professores e doutores do que não vimos", o pronome sublinhado retoma a expressão antecedente
“para lugares”.
“o mundo”.
“um homem”.
“essa arrogância”.
“como o imaginamos”.
11-TEXTO
01 Aquele fogão velho, hoje extinto - bota mais 02 lenha, tem feijão cozinhando -, era muito importante 03 na minha casa. Mas ele subsiste, porque as palavras 04 são capazes de atiçar-lhe o fogo. Outro fogo. 05 Imersa no tempo, a casa também se foi. Mas ela 06 não desapareceu. Ainda existem as árvores, aquela 07 taipa velha e bonita, a fonte no canto superior do 08 parreiral. Essas coisas ficaram lá, nos arredores de 09 1950. Porém eu as permaneço através das palavras.
PAN, Alcides. A expressão oral e escrita. Porto Alegre: Audiovisão Prod., 1980
A frase que sintetiza a ideia central do texto é:
As recordações da infância são as que mais marcam o ser humano.
O homem perpetua o transitório mediante a linguagem.
Recordar é viver, repetem com frequência os saudosistas.
Tudo passa, menos as recordações da infância.
A palavra é o elo que une o passado, o presente e o futuro.
Texto para as questões 12 e 13
Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o
sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso
ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém
em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...
Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles,
idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à
beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter
que aprender o jargão da categoria.
Luís Fernando Veríssimo
12- O texto autoriza afirmar que o autor
a) se sente tão integrado ao grupo dos idosos, que passou a se
comportar e a se expressar como eles.
b) menciona um conjunto detalhado de mudanças de atitude no
indivíduo da terceira idade, para destacar, entre elas, as relativas
ao uso da linguagem.
c) considera que as ações são mais representativas do que a linguagem
para que se configure um grupo etário.
d) incorpora a seu vocabulário expressões típicas do idoso, mostrando-se
adaptado a sua nova condição.
e) emprega um processo de analogia para levantar a hipótese
de que pode haver um sentido menos conhecido da palavra
idoso.
13- Assinale a alternativa que contém expressão popular que, a exemplo
de “estar na zona de rebaixamento”, pode funcionar como sinônima de
“estar à beira do túmulo”.
a) “Estar matando cachorro a grito”.
b) “Estar por cima da carne seca”.
c) “Estar no bico do corvo”.
d) “Estar na crista da onda”.
e) “Estar subindo pelas paredes”.
COMPETÊNCIAS DE
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (9 COMPETÊNCIAS)
Competência de área 1: aplicar as
tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
H1:
Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos
de caracterização dos sistemas de
comunicação.
H2-
Recorrer aos conhecimentos sobre linguagens dos sistemas de comunicação e
informação para resolver problemas sociais.
H3-
Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,
considerando a função social desses sistemas.
H4-
Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e
dos sistemas de comunicação e informação.
QUESTÃO-EXEMPLO
O bit na
galáxia de Gutenberg
Neste
século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. Essa
questão nos faz pensar na necessidade da “imbricação, na coexistência e
interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão do
saber...”.
É
necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias,
principalmente à informática. Ela é um campo novidativo, sem dúvida, mas suas
bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral e
na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e
antecipar as consequências de nossos atos. A impressão é a matriz que deflagrou
todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, assim, o parentesco que
há entre o computador e os outros meios de comunicação, principalmente a
escrita, uma visão da informática como um “desdobramento daquilo que a produção
literária impressa e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo”.
NEITZEL.
L.C.
Ao tecer
considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de
comunicação do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para uma
evolução das novas tecnologias por
A. se desenvolver paralelamente nos meios
tradicionais de comunicação e informação.
B. cumprir função essencial na contemporaneidade
por meio das impressões em papel.
C. realizar transição relevante da tradição oral
para o progresso das sociedades humanas.
D. oferecer melhoria sistemática do padrão de vida
e do desenvolvimento social humano.
E. fornecer base essencial para o
progresso das tecnologias de comunicação e informação.
Competência
de área 2 – língua estrangeira
Competência
de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a
própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações
corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo
social.
H10
– Reconhecer
a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades
cinestésicas.
H11
– Reconhecer
a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de
desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Adolescentes:
mais altos, gordos e preguiçosos
A oferta
de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de
responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos
alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente
da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de
Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no
açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.
Outro
pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula,
surge como marca da nova geração: a preguiça, “Cem por cento das meninas que
participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga
Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
Você
provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e
cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”,
acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo
da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos
projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que
viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão
sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.
DESGUALDO, P. Revista
Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em 28 jul. 2012
(adaptado).
Sobre a
relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde,
as informações apresentadas no texto indicam que
1.A. a falta de atividade física
somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada constituem fatores
relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os adolescentes.
2.B. a diminuição do consumo de
alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos
ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade entre os
adolescentes.
3.C. a maior participação dos
alimentos industrializados e gordurosos na dieta da população adolescente tem
tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o equilíbrio
metabólico.
4.D. a ocorrência de casos de
hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das condições de
alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários são
preponderantes.
5.E. a
prática regular de atividade física é um importante fator de controle da
diabetes entre a população adolescente, por provocar um constante aumento da
pressão arterial sistólica.
3- A
questão 3 toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado
(1926-2012)
[...] Desde longe a gente adivinhava ele vindo:
alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão
descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma
grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia
abertas, esticava-as feito
medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
Unesp –
2015 Analisando
o excerto acima, verifica-se que a palavra ‘feito’ é empregada como
a.
advérbio b.verbo c.substantivo d.adjetivo e.conjunção
4- Unesp 2015 Observando as
seguintes passagens abaixo, marque a alternativa em que as duas palavras em
negrito são utilizadas como advérbios:
a.
‘não correr o risco de ser surpreendido’.
b.
‘finge possuir energias que realmente não tem’.
c.
‘deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.
d.
‘nunca levar a cabeça para trás’.
e.
‘forte no restante da prova, sempre procurando dosar’.
5- Unifesp 2015 Examine os enunciados:
·“Vamos
para a rua protestar”.
·“Não
será a adulteração de obras, para
torna-las supostamente mais legíveis por ignorantes”.
O
termo ‘para’, em destaque nos enunciados, expressa, respectivamente, sentido de
a.
movimento e comparação
b.
movimento e finalidade
c.
conformidade e finalidade
d.
tempo e comparação
e.
modo e conformidade
5-
Unesp 2014 Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um
substantivo:
a.
O que varia é o espírito que as sente.
b.
Mas, se nesse vaivém é o espírito que as sente.
c.
Tons esquivos e trêmulos, nuanças.
d.
Homem inquieto e vão que não repousas!
e.
Dentro do eterno giro universal.
6- Unesp 2012 Assinale
a alternativa cuja frase contém um numeral cardinal empregado como substantivo.
a.
Há muitos anos que a política em Portugal apresenta...
b.
Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o Poder...
c.
...os cinco que estão no Poder fazem tudo o que podem para continuar...
d.
...são tirados deste grupo de doze ou quinze indivíduos...
e.
...aos quatros cantos de uma sala...
MINIGRAMÁTICA - PÁGINA 283 A 286 GABARITO Página 283 1- Verbete, em dicionários, é cada uma das palavras acompanhadas de suas acepções, exemplos e outras informações. 2- Não só (somente, unicamente, exclusivamente) o autor do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda, é o especialista responsável por seu amplo e preciso conteúdo. 3- "Aurélio Buarque de Holanda" refere-se a "o autor do Novo Dicionário da Língua Portuguesa" e "astrônomo brasileiro que coleciona feitos científicos e títulos em vários lugares do mundo" refere-se a "Ronaldo Rogério de Freitas Mourão". Ambos os termos exercem a função de aposto. Página 284 4- a. No texto a palavra 'responsável' está empregada como adjetivo, caracterizando o substantivo 'especialista'. b. A significação de responsável é completada pelo termo 'por seu amplo e preciso conteúdo', que exerce a função sintática de complemento nominal. c. O núcleo do complemento nominal é o substantivo conteúdo. As palavras 'seu, 'amplo' e 'preciso' exercem a função sintática de adjunto adnominal. 5. Os verbetes sobre astronomia e astronáutica, constantes das versões do dicionário entre 1975 e 1986, têm autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, astrônomo brasileiro colecionador de feitos científicos e títulos em vários lugares do mundo. 6. Astronomia é a ciência que trata da constituição, da posição relativa e dos movimentos dos astros; astronáutica é a ciência e a técnica do voo no espaço cósmico. 7. Em a, o termo em destaque indica o agente da ação verbal, isto é, aquele que fez o pagamento dos impostos. Trata-se, pois, de um agente da passiva. Em b, o termo destacado indica o meio utilizado para fazer o pagamento. Trata-se, pois, de um adjunto adverbial. (O pagamento dos impostos foi feito pelo funcionário da empresa pela internet) 8- (As respostas são sugestões) a. este/aquele b. de verão/ de chuva c. deserta d. primeiro e. um/uma f. dentais g. seu h. a, bacteriana i. carnívoros; ferozes j. que falam l. brasileiro m. sem saída n. dois, competentes 9- Pode-se entender que o diretor indicou alguém a esta indicação, feita por ele, agradou a todos os acionistas. Nesse caso, do diretor, tem sentido ativo (o diretor é o agente da indicação), exercendo a função sintática de adjunto adnominal. Numa segunda interpretação, pode-se entender que alguém indicou o diretor e essa indicação agradou aos acionistas. Nesse caso, do diretor, tem sentido passivo, exercendo a função sintática de complemento nominal. 10- a. claras: predicativo do sujeito; as razões: sujeito; as pessoas: objeto direto; dessa busca obsessiva: complemento nominal; boas: adj.adnominal; tempestuosa: adj. adnominal; escalador nascido em 1944 na região do Tirol: aposto. b. antigo: adj. adnominal; Salustiano Padilha:aposto; indecentes: adj.adnominal; do estômago e de fome: adj.adverbial; na família: adj. adverbial. c. na vila: adj. adverbial; os mais adiantados: aposto; de moeda falsa: complemento nominal; os crentes e simples: aposto. d. uma das hortaliças mais cultivadas do mundo: aposto; flexível: adj. adnominal. e, senhora: vocativo. f. antiga: adj. adnominal; pouco: adj. adverbial; colaterais: adj. adnominal; a dois varões: complemento nominal; Afonso da Maia: aposto; medicina: objeto direto. g. primeira: adj. adnominal; aos quatro meses: adj. adverbial; duma gastroenterite: adj. adverbial; solícito: adj. adnominal. 11- (sugestões de resposta) a. Havia ali inúmeras ruas estreitas. b. Desceram rapidamente as lágrimas pelo rosto. c. Sua fisionomia não denunciava segurança de manhã. d. Ela fica muito nervosa. e. Amanhã jogaremos golf perto de casa. f. O movimento da loja certamente cai de manhã. 12- a. lugar b. modo c. companhia d. assunto e. finalidade f. intensidade g. instrumento h. causa 13- a. infelizes b. o, animado, carnavalesco, as c. a, pobre, uma, vultosa d. antigos e. várias, um, terrível f. os, verdadeiros g. dois, o h. matutinos, aqueles i. uma, de rei j. os, interessados 14- a. na planície vazia b. no cinto c. ontem, a Belém d. de longe e. não f. sempre, mal, na sala de aula g. com calma h. naquele lugar, não, muito, alto i. fora de casa, sempre, muito, bem 15- a. filho de Ulisses e Penélope b. marido de Helena c. o marujo d. um ente mitológico com corpo de homem e cabeça de touro, uma das ilhas da Grécia
e. filho de Crono e Reia
f. um valente guerreiro troiano
g. as roupas, os móveis, os livros
h. Cassandra
i. o capitão do mato, Vinícius de Moraes, poeta e diplomata, o branco mais preto do Brasil
j. da Sé.
16-
a. complemento nominal
b. adjunto adnominal
c. complemento nominal
d. complemento nominal
e. complemento nominal
f. adjunto adnominal
g. complemento nominal
h. adjunto adnominal
i. complemento nominal
17- d
18-
a. Mangueira
b. amado leitor
c. Dona Glória
d. rapaz
e. amigo
f. ó estrelas
g. meus amigos
h. Dona Evarista
i. minhas senhoras.
domingo, 2 de outubro de 2016
MINIGRAMÁTICA - PÁGINA 272 A 274
GABARITO
1- a) o leite da vaca b)nós c) a flor d) nós (implícito)
2- a) Substitui o leite da vaca; exerce a função de objeto direto.
b) Substitui a flor; exerce a função de objeto direto.
3- Por nós.
4- a) O complemento de beber é o leita da vaca, que vem repetido por meio do pronome oblíquo o. (objeto pleonástico)
b) Tirar o leite.
c) No texto, usar foi empregado no sentido de 'fazer uso', 'servir-se'. Trata-se de um verbo transitivo indireto. Seu complemento é 'da violência' (objeto indireto).
5- a) da perfeição.
b) da tempestade.
c) de água fria.
d) de mosquitos.
e) do voo.
f) ao dicionário.
g) de petróleo.
h) da barraca.
i) da casa.
j) ao parque.
k) com o trabalho.
l) para menores.
m) a baratas.
(As respostas do exercício 5 são apenas sugestões.)
6- a)Sujeito: você (determinado, simples); predicado: já mostrou muita nota vermelha para seu pai (predicado verbal); complementos verbais: muita nota vermelha (objeto direto); para seu pai(objeto indireto).
b) nota vermelha significa 'nota baixa'; nota preta é uma expressão popular que significa 'muito dinheiro'.
7- a) Todos os termos destacados exercem a função sintática de complemento nominal.
b) 1. um padre(sujeito); 2.a tudo (complemento nominal)
c) 1. seu saldo (objeto direto); 2. de suas contas (complemento nominal) Atenção: neste caso, se o pagamento se referir a uma forma genérica, será complemento nominal, porém, se pagamento referir-se especificamente a dinheiro, cheque ou similares (forma concreta) será adjunto adnominal; como está fora de contexto não há possibilidade de definição correta, podendo classificar como um ou outro. Sabendo que numa prova/vestibular, sempre estará inserido no contexto.
d) 1. importante (predicativo do sujeito); 2. lhe (objeto indireto); 3. acesso (núcleo do objeto direto); 4. às coisas (complemento nominal); 5. você (sujeito).
8- a) necessidade de carinho.
b)sequestro do empresário.
c) confiança no colega.
d) obediência ao regulamento.
e) combate à fome.
f) amor ao próximo.
g) prejudicial à saúde.
h) entrega dos documentos.
9- a) Todos os objetos perdidos foram recuperados pelo funcionário.
b) Todo o trabalho foi feito por mim sem ajuda de ninguém.
c) Os quadros em exposição são iluminados por uma luz fraca.
d)Todas as questões da prova foram resolvidas pelo aluno.
e) Os assaltantes foram presos pela polícia.
10- a)OI b)OD c)OI d)DP e)OI f) DP g) DP h) DP
11-
a. objeto indireto
b. objeto direto
c. objeto indireto
d. objeto indireto
e. objeto indireto
f. objeto indireto
g. objeto indireto
h. objeto direto
i. objeto direto
j. objeto indireto
k. objeto direto
l. objeto indireto
m. objeto indireto
n. objeto direto
o. objeto direto
p. objeto indireto
q. objeto indireto
domingo, 25 de setembro de 2016
GABARITO - P21 TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO - MÓDULO 7
ATIVIDADES PARA SALA - Página 8 a 9
1- É possível inserir que o bom para as pessoas é todos viverem juntas e em paz.
2- a) A expressão refere-se a pessoas.
b) A expressão completa o sentido das palavras dizer e bom.
c) No primeiro caso (complemento de dizer), é objeto indireto; no segundo (complemento de bom), complemento nominal.
3- Trata-se de complemento nominal regido pela preposição de.
4- 'Provocar' é verbo transitivo direto e 'impor', nesse contexto, é transitivo direito e indireto, pois necessita de dois complementos.
5- O objeto de 'provocar' é a escassez de empregadas e babás - objeto direto, os objetos de 'impor' são novos hábitos - objeto direto - e às famílias brasileiras - objeto indireto.
6- b)complemento nominal
7- e) Amou a João com o mais puro amor.
8- b) Tive medo de perdê-lo.
ATIVIDADES PARA CASA - página 10 a 12
1- A imagem de um homem no púlpito com um teclado que se alarga a sua frente ilustra o falar e o escrever bem-sucedidos, tal como o texto verbal propõe. Além disso, o teclado sugere os degraus que o levariam à vitória.
2- A expressão utlizada é rumo à vitória.
3- d)complemento nominal, pois apresenta valor passivo em relação ao termo rumo.
4- O efeito é diferente, pois de ideias é o alvo - não se pode dizer que elas 'usinam' - e o sentido é passivo. Já em dois jovens, o sentido é de posse - eles processam, eles criam.
5- O sentido, no contexto, será alterado, pois no original entende-se que o mundo recebe a inovação produzida no Media Lab. Na proposta modificada, a inovação é mundial, e não produzida no Media Lab.
6- Trata-se de complemento nominal, com sentido passivo ( os inventos são listados).
Atenção: apesar do valor passivo, lista não é um substantivo abstrato e, por isso, não pode ser complemento; trata-se de adjunto adnominal.
7- A palavra despeitada pode ser entendida no sentido de "ter seios pequenos" ou no sentido de "estar ressentida, magoada, por ter seios pequenos".
8- O sentido é de submeter-se a uma cirurgia plástica.
9- Podem ser considerados elementos intertextuais a menção ao cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy, à grife italiana Gucci (muito apreciada no mundo da moda) e ao artista italiano Amedeo Modigliani (famoso por suas pinturas).
10- Trata-se de um complemento nominal (o sentido é passivo)
11- Em Visitas periódicas 'ao dentista', há complemento nominal, pois o trecho destacado tem valor passivo, completa o sentido do substantivo 'visita' (o dentista é visitado, ele é o alvo da visita).
PARA TERMINAR ATIVIDADES COMPLEMENTARES - páginas 13 a 16.
1- A quebra de expectativa ocorre porque não se espera que seja necessário elogiar um buraco de campo de golfe antes de usá-lo para a prática do esporte.
2- O personagem acredita que sua atitude pode ajudá-lo a realizar uma bela jogada, fazê-lo concentrar-se melhor etc.
3- O trecho exerce a função de agente da passiva.
4- Os alvos são da minha dieta e do meu Oscar.
5- Ambos exercem a função de complemento nominal.
6- Estamos convencidos da não correção das mazelas.
7- a) No fragmento original, o complemento é de que não se corrigem mazelas nem constrói a excelência, no fragmento reescrito, é da não correção das mazelas.
b) O fragmento original está em forma de oração; o que se foi reescrito, em forma de termo da oração.
c) Ambas situações exercem a função de complemento nominal. O fato de ser uma oração não modifica a função sintática.
8- Essa expressão significa 'ficar inerte', 'não tomar atitude alguma'.
9- Adquiriu o sentido de fazer algo pelo ambiente urbano, ao preservar a natureza.
10- A função sintática é de agente da passiva.
11- A expressão tem o papel de agente: o arquiteto-urbanista foi capturado pela política, tornou-se prefeito e agiu politicamente, pois decretou, como cabe a prefeitos, e atendeu o povo, como cabe a políticos.
12- c) Estranhas coisas entraram então para o trapiche. [estanhas coisas]
13- c) sujeito.
domingo, 18 de setembro de 2016
2ºs. ANOS
Complemento nominal e Adjunto adnominal
Para reconhecer se é complemento nominal ou adjunto adnominal, deve-se primeiramente compreender cada uma dessas funções:
Adjunto Adnominal (Aa)
Características:
Especifica, qualifica, dá a origem.
Conectado a nomes (substantivos – concretos e abstratos, em qualquer função sintática)
Com ou sem preposição.
Com a locução 'De + Nome'
Posposto ou anteposto ao Nome.
Ideia de atividade.
O adjunto adnominal pode ser representado por:
artigo: O jornal. numeral: Um livro. pronome adjetivo: Meu caderno. adjetivo: Menina bonita. pela expressão substantiva 'DE + NOME': A marcha dos soldados. loc. adjetiva: Rapaz de bom costume. oração subord. adjetiva: Menino que tem vontade própria.
Complemento Nominal (CN)
Características:
Completa o sentido de um Nome (substantivos (principalmente os abstratos), adjetivos e advérbios).
Com preposição.
Com a locução De + Nome.
Posposto ao nome.
Ideia de passividade.
O complemento nominal pode ser representado por:
substantivo ou expressão substantivada: «A invenção da imprensa acelerou o progresso da humanidade.»
pronome: «O resultado foi desagradável a todos.»
numeral: «A polícia iniciou a investigação aos dois.»
oração: «Foi feita a leitura que os alunos tanto queriam.
Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal.
A dificuldade maior ocorre com relação à expressão 'DE + NOME' quando ligada a um núcleo substantivo. Quando isso ocorre deve-se observar se núcleo é um substantivo concreto ou abstrato. Seguem alguns critérios:
Quando o núcleo for um substantivo concreto
Substantivo concreto de raiz não verbal + estrutura 'DE + NOME', indicando especificidade, posse, matéria, origem – será Adjunto Adnominal:
loja de brinquedos (especificidade), bola de sabão (matéria), panela de ferro (matéria), estante de madeira (matéria), mulher de coragem (especificidade), livro da Maria (posse), etc.
Substantivo concreto de raiz verbal terminados em “-dor” e “-tor” + a expressão 'DE + NOME':
a) Será Complemento Nominal se o substantivo equivale a uma oração adjetiva:
(1) Prenderam o matador de animais. [= que mata animais = or. adjetiva] (2) Premiaram o comprador de garrafas. [= que compra garrafas = idem] (3) Foi indiciado o falsificador de passaportes. [= que falsifica passaportes = idem] (4) Identificaram o assassino do comerciante. [= que assassinou o comerciante = idem] (5) Ele foi vendedor de livros. [= que vendia livros = idem]
b) Será Complemento Nominal se o substantivo tem o significado de instrumentos, ou seja, a seres não-animados:
Quebrador de nozes.
Detector de metais.
Amassador de alho.
Aparador de papéis.
c) Será Adjunto Adnominal se a expressão 'DE + NOME' equivale a uma locução adjetiva (qualidade, delimitação, origem). Algumas vezes a expressão pode ser trocada por adjetivo cognato:
Matador de sangue frio.
Piloto de fórmula 1.
Paulo é um sedutor de fama. (= famoso).
João é um vendedor de renome. (= renomado)
No entanto, o maior problema parece relacionar-se com a expressão 'DE + NOME' quando ligada a um substantivoabstrato. Seguem algumas anotações:
Quando o núcleo (Nome) for um substantivo abstrato
Os substantivos abstratos têm subclasses, que são: abstratos de ação, de processo e de estado. Pela regra geral, osabstratos de ação caracterizam a expressão 'DE + NOME' em Complemento Nominal, indicando uma atividade, e osabstratos de processo e de estado caracterizam a expressão 'DE + NOME' em Adjunto Adnominal. Exemplos:
Complemento Nominal: nomeação do ministro - [alguém nomeou o ministro -> o ministro foi nomeado (passividade)] expulsão dos invasores - [alguém expulsou os invasores -> os invasores foram expulsos (passividade)] escolha do novo diretor - [alguém escolheu o diretor –> o diretor foi escolhido (passividade)]
nota: A ação aqui descrita corresponde à origem deverbal do substantivo abstrato (nomear/nomeação; expulsar/expulsão; escolher/escolha). Por serem verbos transitivos deram origem à substantivos transitivos, ou seja, exigem complementos, pedem argumentos.
Adjunto Adnominal: o crescimento da economia [crescer – processo (acontecimento)] envelhecimento da pele [envelhecer – processo (acontecimento)] queda da inflação [cair (inanimado) processo – acontecimento] chegada da primavera [chegar (inanimado) - processo - acontecimento] competência do ministro [ter competência – estado (qualidade] sensibilidade da moça [ser sensível – estado (qualidade)] a bravura dos soldados [ser bravo – estado (qualidade)]
Subjetividade VS Objetividade
Há casos, no entanto, em que a expressão DE + NOME, mesmo ligada a um substantivo abstrato deverbal de ação seja caracterizada como um Adjunto Adnominal. Por isso, o critério da subjetividade VS objetividade parece ser o mais seguro para a distinção entre os dois casos. Observa-se, pois:
Será Adjunto Adnominal se expressão 'DE + NOME' estiver ligada a substantivo abstrato mesmo que seja de ação, de processo ou de estado relacionada com a função de sujeito (subjetividade):
A chegada do papa. [o papa chega] A corrida de cavalos. [os cavalos correm] A chegada da primavera. [a primavera chega] A ambição dos poderosos. [os poderosos são ambiciosos] A bravura dos soldados. [soldados são bravos] A dedicação do aluno foi notável. [o aluno dedicou-se] A resposta do professor foi correta. - [o professor respondeu] Recebemos notícia do repórter.[o repórter enviou notícia] A crítica do jornalista foi exagerada. [o jornalista criticou] A marcha dos soldados foi fantástica. [os soldados marcham] O direito dos escravos. [os escravos têm direito]
Será Complemento Nominal se expressão 'DE + NOME' estiver ligada a substantivo abstrato mesmo que seja de ação, de processo ou de estado relacionada com a função de objeto (objetividade):
A matança dos peixes. [alguém] mata peixes A venda da fazenda. [alguém] vende a fazenda A destruição da natureza. [alguém] destrói a natureza O doente tentava o domínio da dor. [doente] dominava a dor A compra da casa foi em novembro. [alguém] comprou a casa A descoberta de ouro no Acre animou o pessoal. [alguém] descobre ouro Eles estão em busca de pães e jornais. [buscam] pães e jornais Conhecedor do assunto. [alguém] conhece o assunto A resposta ao professor foi correta. [alguém] respondeu ao professor Homenagem ao escritor. [alguém] homenageou o escritor Recordação da cena fez-me triste. [recordei] a cena Libertação dos escravos. [libertaram] os escravos